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quinta-feira, 16 de março de 2017

Para refletir...


"Quanto maior é a rapidez de transformação de uma sociedade, 
mais temporárias são as necessidades individuais."

Alvin Toffler

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Como fazes para ganhar dinheiro?


Ganhar dinheiro. Criar riqueza. Como se faz?!
- coloca-se dinheiro numa conta poupança ou numa conta reforma e ganha-se os juros
- investe-se num negócio ou em ações de uma empresa e ganha-se os lucros
- cria-se uma empresa e ganha-se os lucros sobre as vendas
- candidata-se a um programa comunitário e ganha-se os subsídios
- candidata-se a um concurso e ganha-se um prémio
- aposta-se num jogo e ganha-se um prémio
- faz-se uma atividade desportiva e ganha-se patrocínios
- promove-se um evento solidário e angaria-se doações ou apoios para uma causa
- promove-se um produto e ganha-se dinheiro através de crowfunding
- cria-se um franchising de uma marca e ganha-se royalties 
- semea-se e ganha-se o lucro da venda da colheita
- cria-se um produto e ganha-se o lucro da venda do mesmo
- compra-se um produto e ganha-se o lucro da revenda do mesmo
- presta-se um serviço e ganha-se o lucro sobre o pagamento do mesmo
- troca-se notas de dinheiro e ganha-se a diferença no câmbio
E tu, como fazes para ganhar dinheiro?

Autoria: Sandra Mendes

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Que futuro teremos?


Nos últimos tempos temos assistido a uma avalanche de migração de pessoas oriundas de África para a Europa. A Europa enfrenta o aumento da população ativa, nomeadamente pessoas com hábitos e culturas diferentes, com escolaridade que terá de ser ajustada às necessidades do país de residência.

Simultaneamente, a Europa enfrenta outros grandes desafios que dificilmente tem conseguido resolver satisfatoriamente: a crise, a recessão económica, o aumento do desemprego, o aumento da instabilidade laboral, o aumento da criminalidade, a desertificação da zona rural, o aumento da população idosa, a diminuição da natalidade, a falência da segurança social portuguesa, a queda e descredibilização das hierarquias e autoridades, a crise de valores. E muito mais...

Por tudo isto, isto merece uma reflexão cuidada.

Como a Europa vai articular a questão da "migração" com as outras questões existentes?

Como será Portugal daqui a 10 anos, daqui a 20 anos?

Se a natalidade continuar a diminuir, possivelmente será necessário:
- encerrar mais escolas;
- os produtos (roupa de bebé) e serviços relacionados com as crianças e os jovens (infantários, ATL, centros de explicações) serão mais reduzidos mas possivelmente mais caros.

Se a população idosa continuar a aumentar, possivelmente será necessário:
- mais lares e residências de idosas, serviços de saúde (hospitais, termas, tratamentos médicos);
- mais serviços de lazer e turismo para esta população (excursões, bailes, eventos, procissões, jantares de convívio);
- mais produtos e serviços para prolongar a longevidade e garantir a qualidade de vida (suplementos de cálcio, alimentação saudável, exercício físico, residir próximo dos serviços de saúde);
- mais serviços de carreira para a 2ª metade da vida (orientação vocacional, flexibilidade do trabalho, trabalho em part-time).

Se a população ativa continuar a aumentar nomeadamente com o aumento de pessoas emigrantes, possivelmente será necessário:
- aumentar as ferramentas de acolhimento e de integração (cursos de língua portuguesa, centros de apoio aos emigrantes, tradutores, políticas e programas de apoio aos emigrantes);
- aumentar o número de empregos;
- aumentar o número de pessoas de segurança pública.

Por outro lado, existem outros indicadores animadores em Portugal: o aumento do número associado ao Turismo (número de turistas que visitam Portugal, etc.), o aumento das exportações dos produtos portugueses (vinho, calçado).

Artigo por concluir. Autoria de Sandra Mendes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Olhos que vêem, realidade que se cria



Era uma vez um homem que vivia junto a uma estrada e que vendia umas farturas deliciosas. O negócio ia de vento em popa. Corria tão bem que pôde investir em publicidade. As pessoas compravam as suas farturas. E cada vez corria melhor, e cada vez investia mais no seu negócio.
No Verão, o seu filho veio visitá-lo. Ele estava na universidade, onde frequentava uma pós-graduação em Ciências Empresariais. O filho, ao ver todo aquele investimento em meios, terrenos e farturas, disse-lhe:
— Pai, não ouve a rádio, não lê os jornais? Estamos a atravessar uma crise enorme. Vai tudo à falência.
O pai pensou: “O meu filho tem estudos. Está informado. Sabe do que fala.”
Assim, comprou menos ingredientes para reduzir a produção de farturas. Reduziu grandemente os gastos e parou com a publicidade. As vendas foram diminuindo de dia para dia e, ao fim de pouco tempo, o negócio começou a dar prejuízo. O homem telefonou ao filho, que tinha voltado para a universidade, para lhe dizer:
— Tinhas razão, filho. Estamos afundados numa crise enorme.

Fonte: Texto extraído do livro “Storytelling – A magia das palavras”, de Gabriel García de Oro, Gestão Plus, 2011.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

... jornadas seguidas de 5 horas com uma redução salarial de 20%...


Estou perplexo com a atitude Europeia face à crise em geral e às dificuldades dos Países periféricos em particular. Ao que parece a grave crise social que alastra na Europa ainda não é tratada ao nível que merece. O empobrecimento generalizado das populações parece ser de momento a medida mais consensual de uma Europa a 27, o que não deixa de ser estranho.
O dramático apelo à solidariedade feito pelo presidente da República e o corte de, 'rating' da Moody's foi o mais parecido que encontrei com um País que se encontra em estado de guerra mas não sabe onde está o inimigo e não encontra os aliados.
Uma grave crise social significa que rua a rua, quarteirão a quarteirão teremos de apelar ao nosso espírito solidário e não deixar cair na miséria e na fome quem mais precisa. Temos de perceber que tal e qual a economia se encontra existem pessoas a mais e empregos a menos.
Não me conformo que o empobrecimento generalizado dos povos seja a solução para a resolução das dívidas soberanas. O acordo que assinamos com a FMI, UE e Banco Central Europeu, terá de ser cumprido com rigor e sem excitação. Um estado mais pequeno e as finanças públicas controladas dão uma boa ajuda, mas uma economia que não cresce não pode pagar os juros com que nos comprometemos e esta é uma verdade aceite por todos.
O fomento das exportações nos sectores tradicionais parece ser a medida mais fácil de realizar a curto prazo já que existe alguma margem de crescimento, mas a prazo teremos de abrir os nossos horizontes a uma nova economia mais diversificada e mais qualificada.
A negociação de rescisões de contacto dos funcionários públicos com o Estado e uma diminuição do Horário de trabalho semanal transversal a toda a Europa fazendo jornadas seguidas de 5 horas com uma redução salarial de 20% parece-me ser uma medida estruturante para reconstruir uma nova economia com menores custos sociais.
Uma medida desta natureza permitiria além de diminuir o desemprego em muitos sectores, fomentar aquilo que designo por empreendedorismo com rede ou seja existiria um conjunto significativo de pessoas que para recompor o seu salário se dedicaria à abertura de novos negócios de impacto significativo na Europa. Outras pessoas, aproveitariam o tempo livre para se desenvolver pessoal ou profissionalmente aumentando a economia dos negócios do conhecimento e bem-estar, para estar mais tempo com a família, com os amigos, educar melhor os filhos ou mesmo não fazer nada. Estou certo que a prazo, teríamos na Europa uma sociedade melhor apenas com esta alteração.
Recuperar a nossa independência alimentar parece fundamental. Inexplicavelmente Portugal abandonou a agricultura quando garantidamente teremos continuar a comer várias vezes ao dia. Não teremos grandes produções, mas poderemos ter as suficientes que substituam grande parte das importações que fazemos. Alguém nos fez acreditar que abandonar a agricultura era um avanço civilizacional e nós fomos caindo no conto do vigário. As frutas, os hortícolas, os cereais, o vinho, o azeite, o leite os queijos são apenas alguns exemplos de que os nossos produtos são de boa qualidade e têm clientes.
O Turismo a par dos negócios das cidades sustentadas, têm ainda uma excelente margem de progressão e existem já marcas que podem ser aproveitadas. Algarve, Alentejo, Madeira, Açores, Lisboa, Serra da Estrela, Coimbra, Aveiro, Viseu, Porto, Douro são espaços de enormes potencialidades em negócios tão diversificados como o turismo, serviços, as compras de produtos tradicionais, os negócios criativos das artes, da moda, da cultura, do conhecimento e do bem-estar. Articulados estes espaços podem ver crescer novos negócios e atrair novas pessoas.
A Indústria tradicional Portuguesa começa a ser competitiva em diversos sectores como por exemplo no calçado. Sendo certo que nas Indústrias de mão-de-obra intensiva e de baixo valor nunca seremos competitivos poderemos dar cartas em produtos de maior valor acrescentado e onde a qualidade e/ou a moda seja factor de diferenciação. Na cortiça, têxteis técnicos, vestuário, mobiliário, ferramentas, mecânica de precisão, ourivesaria, agro-indústria, energias renováveis temos uma margem de crescimento muito relevante nos mercados Internacionais.
O mar é uma oportunidade para o aparecimento de novos negócios. Os desportos náuticos, a exploração energética, os recursos marítimos e a pesca têm ainda oportunidades económicas relevantes por explorar.
Os negócios do conhecimento, das novas tecnologias de informação e comunicação, da electrónica transparente dos novos média, da indústria automóvel e dos novos meios de transporte, os jogos e a investigação aplicada são tudo áreas que não sendo Portugal um potência mundial na área poderemos ter sempre nichos de mercado interessantes que façam florescer empresas de conhecimento intensivo.
Portugal não está condenado à miséria mas não poderá estar suportado em empregos artificiais que circulam á volta de um Estado ineficaz que se endividou e sufocou de forma inacreditável a economia. Hoje para investir em Portugal além de ser preciso dinheiro também é preciso muita paciência pois a teia burocrática em muitos sectores ainda é mais do que muita. Como diz José Gomes Ferreira é absolutamente necessário criar a via verde do investimento, tirando do caminho dos investidores praticamente todos os organismos estatais.
A mudança de paradigma vai levar tempo com a agravante da Europa não ter ainda nenhuma solução definitiva quanto à solução das dívidas soberanas. As agências de “rating” vão torpedeando a Economia Europeia à luz de critérios pouco claros. A Europa já deveria ter aberto a sua agência de “rating” com pompa e circunstância há mais de um ano. Os governos dos 27 estados membros deveriam já estar a tomar medidas mais robustas sobre a dívida soberana dos Estados e reflectir se fará ou não sentido ter um ministério das finanças comum aos estados que pertencem à zona Euro. Parece ter chegado ao fim a política do faz de conta na Europa e é necessário decidir com rapidez se o projecto Europeu continua a ser válido ou se será melhor implodir a zona euro e terminar com a moeda única. A Europa continua a meu ver a ser um projecto com sentido, mas a solidariedade ente os estados, terá de aumentar significativamente bem como a repartição da riqueza e de responsabilidades. Não é possível ter um verdadeiro bloco económico, sem uma política fiscal comum. É difícil de compreender também que existam países a desenvolverem-se a ritmos tão diversificados ou que definitivamente existam Países que estejam condenados à miséria. É evidente que também não poderemos ter políticas e governos como tivemos nos últimos anos.
Comprar o que nosso é cada vez mais um desígnio nacional, mas também seria bom neste tempo de grandes sacrifícios que se lançasse um repto à grande distribuição. Não basta vender e comprar Português, é necessário que esta relação entre a grande distribuição e as empresas Portuguesas se paute por algumas regras de maior equilíbrio e comércio justo. Repartir um pouco melhor o lucro entre quem vende e quem produz seria útil nesta fase. Pressionar completamente as margens de lucro de quem produz e obrigando muitas vezes as empresas, a trocar produtos por dinheiro com margens minúsculas, não abrindo espaço a que as empresas Portuguesas ganhem muitas vezes músculo para alavancarem a sua área de inovação, ou novos investimentos, não me parece ser um contributo positivo nem justo por parte da grande distribuição sabendo que o peso negocial está muitas vezes desequilibrado nesta relação.

Autoria: Rui Magno (6 de Julho de 2011)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que são agências de rating?


Todos os dias o Miguel, filho do dono da mercearia, rouba pastilhas elásticas ao pai para as vender aos colegas na escola. Os colegas, cujos pais só lhes dão dinheiro para uma pastilha, não resistem e começam a consumir em média cinco pastilhas diárias, pagando uma e ficando a dever quatro.
Até que um dia já todos devem bastante dinheiro ao Miguel, por isso ele conversa com o Cabeças, - alcunha do matulão lá da escola, um gajo que já chumbou quatro vezes - e nomeia-o a sua agência de rating. Basicamente, cada vez que um miúdo quer ficar a dever mais uma pastilha ao Miguel, é o Cabeças que dá o aval, classificando a capacidade financeira de cada um dos putos com "A+", "A", "A-", "B"... e por aí fora.
A Ritinha já está com uma dívida muito grande e um peso na consciência ainda maior, por isso acaba por confessar aos pais que tem consumido mais pastilhas do que devia. Os pais ao perceberem que a Ritinha está endividada, estabelecem um plano de ajuda para que ela possa saldar a sua dívida, aumentando-lhe a semanada mas obrigando-a a prometer que não gasta mais enquanto não pagar a dívida contraída.
O Cabeças quando descobre isto, desce imediatamente o rating da Ritinha junto do Miguel que, por sua vez, passa a vender-lhe cada pastilha pelo dobro do preço. A Ritinha prolonga o pagamento da sua dívida e o Miguel divide o lucro daí obtido com o Cabeças que, como é o mais forte, é respeitado por todos.
- Texto extraído da internet -

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Um Curso Rápido de Economia


Um viajante chega a 1 hotel para dormir e pede para ver os quartos.
Entretanto, entrega ao recepcionista 2 notas de 100 euros.
Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai a correr com as 2 notas de 100€ e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.
Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a 1 fornecedor uma dívida que tinha há muito... também de 200 euros.
O fornecedor, por sua vez, pega também nas 2 notas e corre à Farmácia, para liquidar uma dívida que aí tinha de 200 euros.
O Farmacêutico, com as 2 notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado, liquidar uma dívida com uma prostituta. Coincidentemente, a dívida era de 200 euros.
A prostituta agradecida, sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que não havia pago pelas acomodações no valor de 200 euros.
Ela avisa o gerente que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!

MORAL DA HISTÓRIA: NINGUÉM QUER ENTENDER A ECONOMIA!
 - texto extraído da internet -