sábado, 26 de setembro de 2015

Fazer e refazer

Errar, é humano.
Mas errar tantas vezes em tão pouco espaço de tempo não me parece normal.
O que leva uma pessoa errar tantas vezes?
Distração. Incompetência. Cansaço.
Quando isso me acontece, o que terei de aprender com a vivência destas situações e emoções?
E quando passo mais de uma vez pela situação, significa que ainda não aprendi a lição?
Quando pensava que já tinha passado pelo número suficiente de situações de forma a aprender a lição, parece-me que não foi suficiente quando volto ao ponto de partida.
Será que tenho de revisitar os mesmo erros, as mesmas situações, as mesmas emoções para servir de exemplo para as outras pessoas? Para ser de alguma forma inspirador para os outros?
Independentemente do fim ser para os outros, uma coisa eu sei, custa voltar a vivenciar experiências dolorosas.

Autoria: Sandra Mendes



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Saber dizer "não"


Saber dizer "não" aos outros, na maior parte das vezes é um "sim" a nós próprios.
É um sinal de amor próprio, de respeito por si mesmo.

Fazermos o que os outros querem, mostramos uma atitude passiva, submissa e, acabamos por nos anular aos olhos dos outros. Deixamos de ser nós próprios.

Muitas vezes, anulamos-nos por vários motivos: porque procuramos reconhecimento do outro, porque procuramos receber o amor do outro, a aceitação do outro. O foco está sempre no "outro". Abdicamos do nosso poder interno.

Relacionamentos é um dar e um receber.
E quando abdicamos das nossas escolhas em favor do "outro" e o "outro" não agradece e não se comporta como nós esperamos? Surge a desilusão! Vêem os ressentimentos! Vêem as doenças. Vêem as perdas.

E então e o "eu"?
Como queres ser?
Como escolhes ser?
Será tão importante que os outros nos aceitem? Não deverá ser ao contrário? Isto é, os outros não deverão aceitar tal como nós somos? Não achas que mereces ser respeitado, amado, admirado tal como és?

Qual é a tua perspetiva?

Autoria: Sandra Mendes

Como vencer os nossos medos?



Mais uma lição aprendida.
Enfrentar os nossos medos não é tão terrível como possamos imaginar.
Depois de tomar a decisão em vivermos a experiência, os resultados são surpreendentes.
E a experiência é libertadora.
No final, fica uma paz de espírito, um sentimento de missão cumprida.

Autoria: Sandra Mendes

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Independentemente do contexto, como escolhes ser?



O que é mais importante a nossa personalidade, carácter, valores ou o nosso ambiente familiar, contexto social e económico?
O que determina ou condiciona o nosso comportamento?
A personalidade ou o ambiente onde estamos inseridos?
Existe um provérbio português que diz: "A maçã podre estraga a companheira".

Esta frase é usada como metáfora, muitas vezes, para explicar que uma pessoa de má índole pode prejudicar um grupo inteiro. Na natureza, isto acontece. Algumas frutas, como maçãs e pêras, produzem uma hormona gasosa chamada etileno que, entre outras coisas, é conhecida por ser um agente de amadurecimento. Quando guarda as frutas próximas umas das outras, o etileno que cada uma delas emite faz com que as frutas amadureçam mais rapidamente e vice-versa.(fonte daqui)

Mas será que também se aplica aos humanos?
Por exemplo, um amigo de mau carácter terá poder para contaminar elementos do seu grupo de amigos? Será que se os elementos do grupo tiverem uma personalidade forte, não resistiram ao seu ambiente?

Outro exemplo, uma criança que nasça num contexto violento inevitavelmente será um adulto violento no futuro? Ou uma criança que nasça num contexto harmonioso não poderá evidenciar comportamentos violentos no futuro?

Na minha modesta opinião, acho que a personalidade do indivíduo tem mais força do que o contexto em que está inserido. Vai depender da sua escolha, da sua tomada de decisão.

Porque senão, como justificaríamos que flores cresçam em ambientes adversos? Ou como justificaríamos que por um lado, crianças com grande potencial, por escolha própria, desperdiçam oportunidades de aplicar os seus talentos e capacidades e por outro lado, crianças com potencial médio, por escolha própria, se empenhem e tirem bons resultados, surpreendendo as pessoas que estão à sua volta?

Independentemente do contexto, como escolhes ser?

Autoria: Sandra Mendes