Partilho da visão do professor António Teixeira em que no futuro, o aluno estará no centro da educação.
As instituições educativas irão ter uma oferta formativa diversificada em termos de filosofia, de métodos, com modelos de aprendizagem híbridos com componentes 100% presencial, 100% à distância ou mistos em blearning.
Numa turma poderá haver uma multiplicidade de soluções adaptadas ao perfil de cada aluno. Por exemplo, na mesma turma pode ter alguns formandos a frequentar em blearning e outros 100% à distância.
Num mundo em que a pandemia disseminou o ensino à distância, com o crescimento da inteligência artificial, das neurociências, o professor, o tutor, o facilitador deve fomentar o aprender a aprender, estimular a criatividade, a imaginação, competências inacessíveis aos computadores e à tecnologia.
Cada vez mais será valorizado a competência digital no mundo educativo e no mercado de trabalho, isto é, com o saber pesquisar e tratar informação e transformá-la em conhecimento. Esta competência não está relacionada com a destreza em manipular os dispositivos tecnológicos.
Estas alterações trarão outros desafios às instituições educativas em termos da certificação. As pessoas irão continuar a aprender ao longo da vida em cursos abertos, em cursos formais, em vivência de experiências, na visita de um museu, etc. As competências aprendidas nestes contextos irão constar num portfólio, e os diplomas perderão o tradicional peso. As entidades educativas poderão ter um papel de verificação e validação de competências adquiridas em contextos informais.
Independentemente do que possa acontecer na área da educação, ela deve potenciar a autonomia, a liberdade e a responsabilidade dos alunos.
Sem comentários:
Enviar um comentário