quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Amar nos relacionamentos...


Numa relação deve-se observar quais os valores, os objetivos e os projetos de vida que têm em comum.

O objetivo de manter um relacionamento é o crescimento, pessoal e conjunto. 

Um relacionamento deve adicionar, nunca subtrair. Vocês dois precisam sentir que crescem juntos como um casal e que, no nível individual, são capacitados ao obter a melhor versão possível do outro. Juntos somos mais do que sozinhos.


CARA - Confiança, Amor, Respeito e Admiração: 4 pilares base para um bom relacionamento.

Comunicação
Liberdade de expressão
Aceitação
Você é dono de si próprio
Amizade
Companheirismo
Cumplicidade
Fidelidade


Como é que aprendemos a amar, sem que a nossa própria identidade se dilua na dependência do amor?



Algumas características de dependência emocional

Viver em função da própria relação. Não restam energias para outros compromissos e/ou actividades.

Limites débeis nas fronteiras do ego. (A noção errada de que os dois devem ser um).

Abuso físico e/ou emocional.

Representação de jogos psicológicos (a relação é um palco de representações) – vitima, salvador e perseguidor.

Falta de espontaneidade na troca de afectos – “Só dou se receber em troca...”

O dependente emocional foca-se (fixação) nos outros e naquilo que eles precisam de mudar.

Depender dos outros para se sentir completo, seguro e equilibrado.

Procurar “milagres” externos para resolver os problemas na relação – "Ainda acreditam no Pai Natal e/ou na cegonha e no príncipe encantado?"

Desenvolver expectativas irreais (exigências, promessas) em receber amor incondicional. “Se eu sofrer por ti, amas-me?”

Assumir uma atitude de auto-controlo e recusa de compromisso na relação. – “É mais confortável rejeitar do que ser rejeitado.”

Depender dos outros quanto à própria auto-afirmação e vigor (auto conceito distorcido)

Sentimentos de abandono, solidão e extrema insegurança na relação.

Antecipar situações catastróficas e negativas (ansiedade, depressão, excitação, controlo, culpa e baixa auto-estima).

Evitar aquilo que receia, por ex. medo da intimidade.

Esperar que o parceiro/a adivinhe, bem como seja o responsável pelo bem estar do outro (necessidades, sentimentos, dificuldades)

Comportamentos manipuladores/controlo (jogos de poder) de forma a manter a desigualdade na relação. “A melhor defesa é o ataque.”



Como recuperar da dependência emocional

Não existe uma solução mágica para este tipo de patologia. Não existe um medicamento. Acredito que a recuperação seja um processo de avanços e recuos graduais e constantes no próprio diagnóstico, nas crenças disfuncionais sobre intimidade, confiança e entrega. 

Não existem pessoas perfeitas, assim como não existem relacionamentos perfeitos.

Conheça e examine honestamente a sua historia pessoal, a sua familia de origem, as crenças e os mitos e os medos.

Faça meditação e oração.

Faça exercício físico.

Escreva diários.

Pratique leitura sobre o tema.

Aprenda a desfrutar de estar na sua própria companhia.

Aprecie o contacto com a natureza.

Aprecie e pratique hobbies (pintura, música, jardinagem, voluntariado, etc.)

Faça afirmações positivas diárias (Eu sou uma pessoa..................)

Envolva-se com pessoas positivas e autênticas.

Frequente grupos de ajuda mútua.


“Não é correndo atras do amor que o encontramos; basta abrir o nosso coração e encontrar-lo-emos dentro de nós “ Charlotte D. Kasl





Outro olhar...


“É preciso sair da ilha para ver a ilha”.

José Saramago

Refletir sobre relacionamentos


Refletir sobre relacionamentos (clicar para ver vídeo)

sábado, 26 de dezembro de 2020

A vida é um momento


A vida é um momento. Aproveite enquanto há tempo!

Ronald West


5 truques para fintar o tempo…  e ser mais feliz!

Como parar o tempo: beije
Como viajar no tempo: leia
Como escapar do tempo: pela música
Como sentir o tempo: escreva
Como se libertar do tempo: respire.

Matt Haig, in “Razões para viver”


A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos,  para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Reuniões de Equipa


Reuniões de equipa
O modelo de reunião varia tendo em conta os objetivos que se pretendem alcançar com a mesma.  É importante ter atenção: como os objetivos da reunião são definidos.


Qual a finalidade de uma reunião?
As reuniões servem para trocar ideias e tomar decisões. Posteriormente, essas decisões podem ser tomadas e comunicadas pelo líder ou serem decididas pelos colaboradores com a concordância do líder.


Nas reuniões pode-se falar sobre: resolver problemas; elaborar um plano de ação para implementar num novo produto ou serviço; informar que vai haver mudanças organizacionais; estabelecer objetivos de equipa e redistribuir tarefas; apresentar os resultados anuais da organização.


O que se pretende obter com uma reunião?
Genericamente, pretende-se melhorar a performance  e a produtividade de uma organização.


Como funciona uma reunião?
Previamente, o líder define: as regras de funcionamento da reunião (como?), o tempo de duração (quanto tempo?), o local da reunião (onde?), a ordem de trabalhos (o quê?), os participantes (quem deve estar na reunião?), o papel do líder da reunião (vai ter uma liderança autocrática, democrática ou liberal?), e o que se pretende alcançar no final da reunião (porquê?). Estes elementos são comunicados aos participantes, antes da realização da reunião. Isto permitirá que os participantes se preparem para a reunião para poderem contribuir da melhor forma e reduzirem o tempo de discussão. Por exemplo, os participantes podem preparar e trazer gráficos, relatórios, 3 propostas para comprar um novo software. No final da reunião, é importante elaborar uma acta (referir também o que foi decidido na reunião), que deve ser partilhada pelos participantes e/ou pela organização. Numa próxima reunião é relevante fazer o follow up desta reunião (qual foi o impacto das decisões desta reunião após um X tempo na organização?).


Quando me amei de verdade...


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E então pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... auto-estima

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... autenticidade

Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... amadurecimento

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar uma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... respeito

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, a minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... amor próprio

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a... humildade

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... plenitude

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. 

Tudo isso é... saber viver!