terça-feira, 26 de agosto de 2014

Amor




O mito de Afrodite e seus filhos mostram as diversas faces do amor e da paixão humana. Ah... o amor. O que seria do ser humano sem amor. Quem nunca desejou amar e ser amado? Desde a nossa primeira respiração já estamos ansiando pelo amor e crescemos desejando ser amados, pela nossa família, por nossos amigos e colegas, principalmente por alguém em especial.

O amor tem diversas faces. Alguns querem amor, mas na verdade anseiam pelo sexo. Amor Eros: erótico, sensual, sexual. Outros querem amor, mas na verdade o que sentem é o medo da solidão. Há aqueles que pensam que amam sem perceber que se trata apenas de paixão. Amor dependente precisa apenas de estar junto de alguém. Amor ventania passa rapidinho. Amor conveniência só enxerga o amor com a razão. Amor cantado por Platão perdura apoiado apenas na ilusão. Ter uma companhia apenas para sair e divertir não é amor, é amizade.

Há amores que afirmam viver em harmonia, mas vivem apenas da monotonia de uma solidão a dois. Isso acontece quando desaparece a curiosidade e o prazer de conhecer cada vez melhor o outro e dar-se a conhecer cada vez mais. O amor é como fogueira, precisa ser alimentado para se manter aceso. Não deixar que as luzes da curiosidade e da inocência se apaguem.

É preciso encontrar algo novo a cada dia junto de quem se ama, realizar novas atividades e ter sempre algo novo a demonstrar como se estivesse em constante renovação. Certeza demais e excesso de estrutura apaga o amor. Incertezas demais e falta de estrutura também. Ideal é nunca se cansar de desvendar o universo do relacionamento do qual se pode usufruir de experiências construtivas.

Assim como os filhos de Afrodite, nem tudo no amor é perfeito. Cada pessoa tem a sua história de vida, suas ânsias e medos. Em alguns dias o amor pode ser lindo e romântico. Em outras ocasiões pode ser inundado pela paixão. Sexo bom é legal, mas nem sempre sexo quer dizer amor. Inimigo do amor é o medo, o terror das suspeitas e a rejeição do outro como ele é. O amor não sobrevive diante do egoísmo e da falsidade. Amor é também amizade, tolerância, carinho e compreensão.

Quem ama verdadeiramente não se perde no outro, não precisa do outro e nada busca em troca. Nada atrapalha, nada interfere, nada perturba um amor verdadeiro. É um amor que brilha, traz energia e transmite energia. Por ser valioso e raro necessita de cuidados em todos os momentos. São inúmeras as faces do amor; saber lidar com elas requer sabedoria. Saber falar e escutar. Saber perdoar e pedir perdão. O amor é falível, mas é preciso crescer e amadurecer através do amor, sem jamais perder a eterna inocência de simplesmente amar.


Texto: extraído do blog Mitologia Grega
Fotografia: cena extraída do filme O Véu Pintado

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Estamos aqui de passagem...



Estamos aqui de passagem...
Uma grande verdade que muitas vezes nos esquecemos!!

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egipto, com o objetivo de visitar um famoso sábio. O turista ficou surpreendido ao ver que este morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobiliário eram uma cama, uma mesa e um banco.
Onde estão os seus móveis? - perguntou o turista.
E o sábio, rapidamente, perguntou também: E onde estão os seus...?
Os meus?! - surpreendeu-se o turista - Mas eu estou aqui apenas de passagem!!!!!
Eu também... - concluiu o sábio.


A vida é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem-se de ser felizes. 


Texto: fonte desconhecida
Fotografia: Lagoa das 7 Cidades, na Ilha de S. Miguel, Açores

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Confiar que tudo acontece por um motivo...



Primeiro lugar, tem de descobrir os seus dons e o modo de os utilizar, em vez de desejar ser outra pessoa.

Em segundo, descobri que trabalhar os respetivos dons é um processo evolutivo. (... ) Conhecer os seus pontos fortes e os fracos e procurar alguém que nos complemente, para equilibrar as coisas, é a maneira mais eficiente de trabalhar.

Em terceiro, (...) foi pensar em mim como uma alma. (...) Nos primeiros anos de vida, somos muito mais livres quanto àquilo que pensamos de nós. Tudo é possível. Os miúdos não conhecem limites porque ainda olham para si ao nível da alma, sem todos aqueles dogmas das instituições e da cultura. (...) A verdadeira mudança tem a ver com a maneira como se experimenta a vida no trabalho e como se trabalha com a vida.

... dar às pessoas a liberdade de produzirem bens e serviços com base no seu próprio fluxo intuitivo e na sua orientação espiritual para decidir o que é correto numa dada situação.

Ouça e atue a partir de uma intenção centrada no seu coração. Comece a procurar as almas com as quais vibra e reforce os seus laços com elas.

Se seguirmos a nossa intuição, se escutarmos os nossos corações, faremos determinadas escolhas. A energia criada por essas escolhas fluirá através de uma rede, desenvolvendo-se, graças à cooperação de outros sistemas. Surgirão modificações, à medida que nos adaptarmos intuitivamente à reação a essa energia. Tal reação desencadeará novas perguntas e voltaremos a sintonizar o nosso conhecimento espiritual, com as necessidades de longo alcance de todo o organismo da humanidade.


Definir a intenção, seguir a intuição, responsabilização, 
confiar em que tudo acontece por um motivo.

fonte: extratos de texto retirados do livro "A décima revelação - um guia experimental", de James Redfield e Carol Adrienne

Vamos usar o vídeo para reinventar a educação

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A história do Lápis



O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?


A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. 
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. 

“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”.

“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”. 

“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”. 

“Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”.

“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.

Texto retirado daqui

Porque és assim?