quinta-feira, 30 de junho de 2011

O ladrão de bolachas: As coisas nem sempre são como pensamos...



Uma jovem chegou cedo para apanhar o comboio das 17h15 para Lisboa, e decidiu ir comer qualquer coisa. O cheiro das bolachas acabadas de sair do forno chamou-lhe a atenção, e comprou um saco cheio e um livro para ajudar a passar o tempo de espera.
Embora a gare estivesse cheia de gente, um cavalheiro com ar bondoso arranjou-lhe lugar num banco e, agradecida, ela sentou-se. Passado um momento, a jovem estava mergulhada a ler o seu livro, então meteu a mão dentro do saco e sacou do primeiro regalo vespertino. Para sua grande surpresa, o “cavalheiro” aproximou-se do saco momentos mais tarde e serviu-se também de uma bolacha.
Chocada com a ousadia deste comportamento, decidiu ser superior a isso e não dizer nada. Olhando em volta para ver se mais alguém tinha reparado, tirou uma segunda bolacha do saco, decidida a saboreá-la. Mas ainda nem tinha terminado a primeira dentada, e já o homem voltava a pegar o saco e tirar uma para si. Embora não tenha tentado disfarçar o desagrado, permaneceu num silêncio chocado com tanta lata.
O roubo das bolachas prosseguiu nos minutos seguintes, como um jogo de ténis — primeiro a mão dela, depois a do estranho, a afundarem-se no saco uma a seguir à outra, até só sobrar uma bolacha.
Seguramente não vai tirar a última bolacha, pensou ela. Não se atrevia. Ou atrevia?
Mal acabou de pensar nisto, a mão do homem mergulhou no fundo do saco e emergiu com a última das saborosas bolachas.
Para seu espanto, o homem sorriu-lhe mesmo e partiu a bolacha ao meio, oferecendo-lhe a metade maior. Depois, levantou-se para deitar fora o saco e, sem dúvida, ir em busca de outra jovem crédula para se aproveitar.
Neste preciso momento, o comboio das 17h15 para Lisboa chegou à estação. Quando se levantou para apanhá-lo, ainda a tremer de raiva por causa do que o estranho tinha feito, reparou, com grande consternação, num saco cheio de bolachas, ainda pousado no chão junto aos pés dela, onde ela o tinha colocado.

- Autor desconhecido –

A Parábola do Lápis

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Luz



Nós não podemos ver só o que queremos. Não podemos viver na ilusão.
Temos de ver a realidade. Ver o que é.
Por isso é que eu gosto de pessoas que, quando oram, pedem “Dai-me luz”.
Ilumina-me para que eu possa ver o que é, sem hesitações.

Dai-me luz
A mesma luz onde moram os anjos,
A mesma luz que ilumina os caminhos,
A luz que transforma os homens
E os torna pessoas especiais.
Dai-me luz
A mesma luz que me retira a estranheza
E que me devolve a minha própria natureza.
A mesma luz que clareia os meus passos
E que me devolve um sentido de vida, de direcção.
A mesma luz que no fundo túnel
Abre um campo aberto de possibilidades,
Um universo de oportunidades.
A mesma luz, da cor da paz, da cor de um povo
Que vive no céu,
E que faz a minha vida na terra
Ter mais significado.

Quando estiveres triste, pensa que te falta luz. Diz esta oração com o peito aberto, para que a luz possa entrar e modificar a tua vida.
Jesus
 

Fonte: “LUZ – Pergunte, o Céu Responde”, de Alexandra Solnado, Editora Pergaminho, 2007.

Quem Mexeu No Meu Queijo

terça-feira, 28 de junho de 2011

A vida é uma passagem...



Um viajante chegou a uma humilde cabana, onde se dirigiu pedindo água e pousada. Quando chegou foi recebido por um monge que lhe ofereceu acolhimento. Ao reparar na simplicidade da casa e sobretudo na ausência de mobília, curioso indagou:
— Onde estão os teus móveis?
— Onde estão os teus? — retorquiu o monge.
— Eu estou aqui só de passagem — respondeu o viajante.
— Eu também...

Autor Desconhecido

O Preço da Liderança

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Propósito



Quando estiveste cá em cima, antes de reencarnares, foi-te confiada uma missão.
Todas as almas vão à terra com uma missão. Ter um propósito faz parte da experiência na matéria.
A sobrevivência por si só não é um propósito espiritual.
Trabalhar com o intuito único de ganhar e amealhar riqueza não é um propósito espiritual.
Um propósito, por exemplo, é a experiência. Passar por determinadas experiências para conhecer o âmbito e a extensão da participação do espírito na matéria.
Isso é um propósito.
Acontece que as pessoas nascem, e a sobrevivência passa a ser o propósito.
Em nome da sobrevivência, anulam-se os mais altos valores espirituais. Em nome da sobrevivência, descuida-se o propósito.
Sem propósito, nada acontece. Sem propósito ou com um propósito assente apenas em retorno material, até pode acontecer alguma coisa, mas não se alcançam os grandes voos cerimoniais.
Olha para dentro de ti próprio e questiona o propósito desta iniciativa.
Para que serve? Em que é que isto ajuda a humanidade ou as pessoas que te são mais chegadas?
Porque é que estás a fazer isto? É por ti, para te sentires mais completo, ou será que é para teres algum retorno, material ou afectivo?
Olha para dentro do teu coração, e sente.
E ficarás a saber a resposta.
Jesus

Fonte: “LUZ –Pergunte, o Céu Responde”, de Alexandra Solnado, Editora Pergaminho, 2007.    

Uma nova perspectiva de Liderança

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Arriscar-se



Rir é arriscar-se a parecer doido…
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental…
Estender a mão é arriscar-se a comprometer-se…
Mostrar os seus sentimentos é arriscar-se a expor…
Dar a conhecer as suas ideias, os seus sonhos, é arriscar-se a ser rejeitado…
Amar é arriscar-se a não ser retribuído no amor…
Viver é arriscar-se a morrer…
Esperar é arriscar-se a desesperar…
Tentar é arriscar-se a falhar…
Mas devemos nos arriscar!
O maior perigo na vida está em não arriscar.
Aquele que não arrisca nada…
não faz nada…
não tem nada…
não é nada!

Rudyard Kipling

O poder interno

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O feitiço volta-se sempre contra o feiticeiro


Um lobo achou uma pele de cordeiro e vestiu-a, dizendo:
— Agora posso acompanhar o rebanho e escolher os melhores cordeirinhos para o meu jantar!
Estava tão bem disfarçado que nenhum cordeiro percebeu.
Mas o pastor veio escolher um cordeiro para o jantar e agarrou justamente o lobo, pensando que fosse um dos do rebanho. E matou-o.

Autor da fábula (a confimar): Esopo.

Todos seguem o número 1: o Líder

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Diferentes Perspectivas



Conta-se que uma empresa de calçado resolveu enviar dois vendedores para a Índia para realizarem um estudo de mercado sobre a possibilidade de expandirem seus negócios por aquelas paragens...
Após sondar o cenário local um dos vendedores enviou um e-mail para à empresa: “Cancelem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ninguém usa sapatos".
O segundo vendedor também enviou um e-mail: “Tripliquem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ainda ninguém usa sapatos”.
A mesma situação que para um era motivo de crise, para o outro era uma excelente oportunidade de crescimento...

Apesar das adversidades, continue a caminhar

terça-feira, 21 de junho de 2011

Conselhos para uma vida feliz



Hoje é a tua oportunidade de despertar para o dom de viver… antes que seja demasiado tarde. O tempo esvai-se realmente por entre os nossos dedos, como ínfimos grãos de areia. Permite que este novo dia seja o momento decisivo da tua vida, o dia em que decides, de uma vez por todas, concentrar-te no que é verdadeiramente importante para ti.
Decide passar mais tempo com as pessoas que enchem a tua vida de significado. Venera os momentos especiais, delicia-te com o seu poder. Faz as coisas que sempre quiseste fazer. Escala a montanha que sempre quiseste escalar, ou aprende a tocar trompete. Dança à chuva ou monta uma nova empresa. Aprende a gostar de música, aprende uma nova língua e acende a chama da tua infância.
Pára de adiar a tua felicidade em nome da conquista. Pelo contrário, por que não desfrutas do processo? Reaviva o teu espírito e começa a tratar da tua alma.
É este o caminho para o Nirvana.

Fonte: “O Monge Que Vendeu o Seu Ferrari”, de Robin S. Sharma, 2011 (4.ª edição), Editora Pergaminho

20 palavras que vão mudar a sua vida

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Em tempos difíceis, é que conhecemos verdadeiramente as pessoas




Um monge e dois discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e agarrou o animal na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Dirigiu-se para a margem, na qual agarrou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Depois disto, o monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles tinham assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
— Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar aquele animal ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a sua mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
— Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
- Autor desconhecido -

O mundo como o vêemos...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Agir com o coração sem julgamentos


Dois monges viajavam juntos por um caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tiveram que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma moça que parecia não saber o que fazer:
— Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo.
Então o monge mais velho carregou a moça às suas cavalitas para a outra margem. Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
— Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Porque é que fez aquilo?
— Eu deixei a moça lá. Tu ainda a estás carregando?
- Autor desconhecido -

O poder da lei da atracção

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O poder transformador das metáforas…



Muitos de nós aprendemos sobre o poder da metáfora e das histórias pela leitura de poesia e ficção. Os bons autores conhecem-no bem. Ao usarmos das metáforas, dizemos que alguma é especial. Em sentido literal a metáfora não é verdadeira, mas o que nos revela é algo absolutamente verdadeiro. As metáforas são em verdade histórias muito poderosas.
Jerome Bruner, em ActualMinds, Possible Worlds, afirma que a metáfora, como a história, é o combustível da mente que busca a solução de problemas. “A história da ciência está repleta de metáforas. São muletas que nos ajudam a subir uma montanha abstracta. Depois de a subirmos, jogamo-las fora ou as escondemos em favor de uma teoria formal e lógica que (com sorte) poderá ser afirmada em termos matemáticos ou quase matemáticos.”
Saber, sentir e agir não são coisas que possamos separar, sustenta Bruner. Nós percebemos, sentimos e pensamos simultaneamente, ou seja, percepensamos. Separá-los é “o mesmo que estudar os planos de um cristal isoladamente, perdendo de vista o cristal que lhes dá existência”.
As histórias são uma forma de conhecimento, não apenas de diversão. Bruner afirma que as histórias podem ser mais convincentes do que as informações. Ele mergulha na terra incógnita da mente que conta histórias. As histórias, ressalta, pressupõem intenção. E os seres humanos naturalmente têm intenções, mesmo quando não pretendem tê-las.
Ele reuniu um corpo impressionante de dados dos anais da psicologia e da sociologia como prova do papel das expectativas. Este livro inteligente e erudito representa um repositório impermeável para a natureza crítica de nossas expectativas perante nós mesmos e os outros. “A função derradeira das profecias não é a de predizer o futuro, mas a de construí-lo.”
Quando dizemos “Johnny corre rápido”, o que dissemos que alguém, excepto a mãe de Johnny, é capaz de lembrar? Mas quando dissemos que “Johnny corre como um antílope”, empregamos uma memorável imagem totémica com que podemos rotular a noção que temos da velocidade de Johnny. Caso dissemos, porém, que “Johnny é um antílope”, o eternizaríamos por vinculá-lo aos cervos que habitam as profundezas da floresta do inconsciente primal.

Fonte: O Livro de Pragmágica, de Marilyn Ferguson, Nova Era/Record, Rio de Janeiro, 1994

Se nunca falhaste, é porque nunca viveste...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que é importante na sua vida?



Um sábio mestre agarrou num pote de barro e chamou o seu discípulo. Colocou algumas pedras muito grandes dentro do pote e perguntou-lhe: “ O pote está cheio? E o discípulo respondeu: “Sim”!
O mestre agarrou num saco cheio de pedrinhas pequenas e despejou-as dentro do pote, e tornou a perguntar ao seu discípulo: “E agora, o pote está cheio?” E ele respondeu: “Sim, mestre. Desta vez o pote está totalmente cheio”.
O sábio, então, agarrou numa lata de areia e derramou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços entre as pedras grandes e as pedrinhas pequenas. Num impulso, o discípulo se adiantou: “Pronto! Agora acabou, mestre. Não é possível colocar mais nada dentro desse pote!”.
O mestre respondeu-lhe com um sorriso e virou uma jarra d’água dentro do pote, que, encharcando a areia, desapareceu.
Depois disso, o sábio agarrou noutro pote de barro e pediu que o discípulo repetisse a experiência, mas na ordem inversa. No momento de colocar as pedras grandes, estas não couberam no vaso, pois parte dele já havia sido preenchido por coisas menores.
Diante disso, o mestre concluiu a lição: “O pote de barro é a nossa vida; a nossa disponibilidade de tempo é o que cabia no pote. As pedras grandes são as coisas realmente importantes da vida: o seu crescimento pessoal e espiritual e o seu relacionamento com a família e amigos. Se der prioridade a isso e se mantiver aberto para o novo, o restante se ajustará por si: os seus afazeres diários, bens materiais, lazer e todas as restantes actividades menores que completam a vida. No entanto, se você preencher sua vida com coisas pequenas, as coisas realmente importantes nunca terão espaço suficiente na sua vida”.

Autor desconhecido

Yes, you can...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Mosca: Para novos problemas, novas soluções



Conta-se que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha as asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parando de nadar e de se debater, acabou por se afundar.
A outra mosca não era tão forte mas era tenaz. Continuou a debater-se, a debater-se e a debater-se por muito tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo para um lugar seguro....
Tempos depois, a mesma mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a debater-se, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
A Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
- Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo.
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a debater-se e a debater-se, até que, exausta afundou no copo cheio de água.
Soluções do passado, em contextos diferentes, podem transformar-se em problemas. Se a situação se modificou, mude também.

Conquistando o impossível

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Você é uma cenoura, um ovo ou café?



Uma filha queixou-se ao seu pai sobre a sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver.
Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os numa tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa tigela.
Virando-se para ela, perguntou "Querida, o que estás vendo?"
"Cenouras, ovos e café," ela respondeu.
Ele trouxe-a para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse no ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar o seu aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai?"
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um tinha reagido de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água a ferver, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis, sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água a ferver, o seu interior se tornou mais rigido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
"Qual deles és tu?" perguntou ele à sua filha. "Quando a adversidade bate à tua porta, como é que respondes? És uma cenoura, um ovo ou um pó de café?"
E você?
Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?
Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você teria um espírito maleável, mas depois de alguma morte, uma falência, um divórcio ou um despedimento, você se tornou mais difícil e duro? Sua casca parece a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis?
Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo do seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você torna-se melhor e faz com que as coisas em torno de si também se tornem melhores.
Como você lida com a adversidade?
Você é uma cenoura, um ovo ou café?

- Autor desconhecido -

Viver de novo, perante as adversidades da vida

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Para esta, eu fiz diferença!


Era uma vez, um escritor, que morava numa praia tranquila, junto a uma colónia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira-mar, para se inspirar, e de tarde ficava em casa, a escrever.
Um dia, ao caminhar pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto, viu que era um jovem apanhar nas estrelas-do-mar que estavam na areia, uma por uma, e a mandá-las novamente de volta ao oceano.
— Por que é que tu estás a fazer isso? — perguntou o escritor.
— Você não vê? — disse o jovem. A maré está baixa e o Sol está a brilhar. Elas vão secar ao sol e morrer, se ficarem aqui na areia.
— Meu jovem, existem milhares de quilómetros de praia por esse mundo fora e centenas de milhares de estrelas-do-mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Tu atiras umas poucas de volta ao oceano, a maioria vai perecer de qualquer forma...
O jovem pegou numa estrela na areia, atirou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:
Para esta, eu fiz diferença.
Naquela noite, o escritor não conseguiu dormir nem sequer conseguiu escrever. De manhãzinha, foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a atirar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
- Autor Desconhecido -

Acredita que tu és capaz

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cheio e Vazio



Houve um discípulo que se esforçava tanto, a fim de conseguir a iluminação interior, que chegou a ficar fisicamente debilitado.
O Mestre, então, disse-lhe um dia:
— Podes pegar um raio de sol, mas não com as tuas mãos! Podes alcançar a iluminação, mas não com esse tipo de esforço!
Espantado, o discípulo pergunta:
— Mas tu disseste que é preciso esvaziar-me!
O Mestre sorriu e comentou:
— Então tu ficas cheio de tanto esforço com a intenção de te tornares vazio!

O significado mais profundo da vida (2)

O significado mais profundo da vida (1)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O poder dos Sonhos



O sonho tem um papel mágico na vida do ser humano. Ele representa a esperança de dias melhores. Ele traduz a nossa vontade de sentir que realmente vale a pena viver.
Há quem o considere uma utopia. Para esses, fica a lembrança de que as grandes invenções, conquistas e descobertas nasceram de sonhos considerados loucos ou impossíveis.
Todos os nossos planos são passíveis de se tornar realidade. Mas, para tanto, é preciso crer firmemente nessa possibilidade. É dessa força que nasce a vitória.
Ninguém jamais envelhece enquanto busca algo, alguém, ou quando coloca um projecto em acção. Nunca é tarde. Sempre há tempo.
É cómodo nada fazer. É fácil criticar o insucesso alheio. Sobretudo quando se procura pela crítica justificar o próprio imobilismo ou medo.
Coragem. Esta deve ser a palavra de ordem. Abraça seus sonhos, aquele que arrisca. É preciso aceitar desafios, pois a falta de ousadia enferruja nossos movimentos.
Na vida, anda-se para a frente! Erros passados devem ser contabilizados como proveitosas lições. Afinal, sem tentativa e persistência não se superam limites. Regras do jogo…
Acredite mais em você, caminhe na direcção dos seus sonhos e viva-os na plenitude de quem os conquistou por merecimento.
É bom demais…

Fonte: “A Vida Positiva”, Olavinho Drummond, Editora Gente, São Paulo, 1995.

Qual é o teu maior medo?

terça-feira, 7 de junho de 2011

O importante é Saber o que Fazer e Como Fazê-lo



O que a PNL traz de realmente novo é a habilidade de analisar sistematicamente as pessoas e experiências excepcionais de modo que elas possam tornar-se amplamente disponíveis para os outros.
As ordenhadoras na Inglaterra ficaram imunes à varíola muito antes de Jenner descobrir a enfermidade nas vacas da qual produziu a vacina contra a doença. Hoje a varíola que antes costumava matar centenas de milhares anualmente está eliminada da experiência humana.
Da mesma forma, a PNL pode eliminar muitas das dificuldades e dos obstáculos hoje em dia experimentados pelo viver humano, tornando a aprendizagem e as alterações comportamentais muito mais fáceis, produtivas e excitantes. Estamos no limiar de um enorme salto quantitativo em termos de experiências e de capacidades humanas.
Há uma história antiga de um caldeireiro que foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava a funcionar bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos.
Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.
Quando o dono do navio recebeu uma conta de 1000 euros queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta pormenorizada. Eis o que o caldeireiro lhe enviou:


Conserto com o martelo ……………………
0,50 €
Saber onde martelar ……………………….…
999,50 €
+
1000,00 €



O que é realmente novo na PNL é saber exactamente o que fazer e como fazê-lo.
Fonte: “Sapos em Príncipes”, Richard Bandler e John Grinder, Summus Editorial, São Paulo, 1980.

As coisas acontecem exactamente quando devem acontecer

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Que Parva que eu Sou, Muda de Vida



Lembre-se de que Quando Você Muda o Seu Modo de Pensar, muda as suas crenças;
quando você muda as suas crenças, muda as suas expectativas;
quando muda você muda as suas expectativas, muda a sua atitude;
quando muda a sua atitude, muda o seu comportamento.
Quando muda o seu comportamento, muda o seu desempenho;
e quando você muda o seu desempenho, VOCÊ MUDA A SUA VIDA.

Dr. Walter Doyle Staples

Se acreditares, tu és capaz!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O futuro do Coaching na minha vida




Após a frequência do 2.º nível do Curso de Coaching no Portal do Ser, fiquei apaixonada com a área do Coaching, com os seus efeitos transformadores na vida das pessoas, com o seu potencial de auto-conhecimento, bem como de desenvolvimento pessoal, profissional e espiritual, quer por parte do Coach, quer da parte dos Clientes.
Assim, no meu caso pessoal, fez sentido fazer um interregno de quase 2 anos entre o término da formação de Coaching (nível 2) em Maio de 2009 e a realização do Exame do Curso em Abril de 2011.
Por ter tomado consciência da grande responsabilidade que é ser Coach, decidi dar um tempo para amadurecer ideias, conceitos, viver experiências diferentes e sentir novas emoções de forma a estar melhor preparada para o papel de Coach.
No presente momento, sinto que chegou a altura de me tornar Coach. Mais do que exercer Coaching Profissional, pretendo ser Coach, porque acredito que para se realizar uma excelente sessão de Coaching é necessário que o Coach tenha as competências necessárias para facilitar a relação e/ou processo de Coaching com o seu Cliente. Só espero estar à altura da responsabilidade e das exigências que este papel exige.

O poder das palavras

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vive o que é o Coaching






Será que Storytelling e Coaching têm algo em comum? O que é que isto lhe diz?
Storytelling, isto é, contar Histórias. É uma excelente técnica para transmitir conhecimentos e saberes, mas também para permitir a reflexão sobre os nossos comportamentos que nos aproximam ou afastam do sucesso, da felicidade. E através desta consciência, dá-nos motivação para optimizarmos o nosso desempenho.
“O Cão que Perdeu o Rebanho”[1], é um livro aparentemente infantil, que nos mostra o poder e a essência do Coaching, que visa direccionar-nos para uma meta, possibilitando o despertar para as nossas potencialidades, muitas vezes desconhecidas por nós, e que nos permitirão chegar onde pretendemos. 
 “Nunca me vi numa situação como esta e agora dou-me conta de que o facto de me abrir a novas experiências, sem preconceitos de qualquer espécie, me oferece um novo mundo de oportunidades (…)”
Conta-nos uma história de 4 animais, um cão, um leão, uma serpente e uma toupeira que se juntam com a missão de encontrarem o Coach. Cada animal revela comportamentos, dificuldades identificáveis no mundo dos humanos, que através das suas aventuras vão descobrir algumas das suas habilidades ocultas e consequentemente abrirem-se a um novo mundo de potencialidades.
O Coach é um mocho que ajuda “… a reflectir sobre as tuas acções e a compreender a razão porque chegaste a esta situação. Mas sobretudo que possa dar-te uma mãozinha para saberes como defrontar o teu novo destino.” Através do mocho Coach, podemos assistir a pequenas sessões de coaching; à referência de planos de acção; à importância das perguntas poderosas e da escuta activa na tomada de consciência por parte de cada animal coachee; de que o coaching é um processo que pode consistir de várias sessões, etapas para alcançarmos os nossos objectivos. “É aqui que devemos desenvolver a nossa capacidade de ver as coisas com outros olhos. Converter-nos noutro tipo de observador para avaliarmos a situação de um ângulo diferente e apercebermo-nos do que podemos fazer. Somos nós que interpretamos as realidades e, de acordo com o tipo de interpretação que fazemos, seremos capazes de as defrontar de maneira muito diferente e, portanto, de actuar de uma ou de outra forma.”
Por outro lado através do comportamento do cão Socri podemos visualizar características próprias de uma Atitude Coach: em momentos tensos, acalmou as emoções, focalizando na meta, no motivo que os unia. Deu perspectivas de solução para os problemas, terminando com perguntas poderosas: “Que te parece?”, “O que te pode acontecer?” Conseguia ler a linguagem corporal dos outros, transmitia confiança, animava, fazia escuta activa, era empático com as dificuldades dos outros, acreditava no potencial dos outros.
À primeira vista podemos verificar que esta personagem tem as características para revelar uma excelente atitude coach no relacionamento com os outros. Mas se analisarmos esta personagem mais profundamente, podemos constatar como os nossos hábitos podem ser um entrave ao nosso crescimento, nomeadamente na situação em que o cão se envolve demasiado no cumprimento do seu papel quando lida com as hienas. Ele não se apercebe quando deve parar de perseguir as hienas. Pela primeira vez que foi abandonado pelo seu dono, ele tem a oportunidade de voltar a desempenhar o mesmo papel que fazia quando tomava conta com o rebanho de ovelhas, retornando ao seu comportamento antigo. Tendo esta consciência, apercebemo-nos que o desenvolvimento pessoal ou profissional é algo constante e contínuo na nossa vida e que “Todos precisamos de alguém que nos indique o caminho.


[1] O Cão que Perdeu o Rebanho”, de Consol Iranzo, da editora Clube do Autor, 2011