segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Inteligência Emocional


Dizia Benjamin Franklin que há somente três coisas realmente duras: o aço, o diamante e o autoconhecimento. O autoconhecimento consiste num passo essencial quando temos a intenção de moldar o nosso próprio destino.

Conhecer os nossos defeitos e aprender a lidar com eles – assim como conhecer o que há de melhor em nós e descobrir a melhor maneira de beneficiar de tais coisas – é muito importante para o desenvolvimento da nossa inteligência emocional.

Há numerosos modos de desenvolver o seu autoconhecimento. Destaco algumas questões que o podem ajudar nessa tarefa.

 Assim, e levando em consideração o tema deste curso, responda, de uma forma desenvolvida às seguintes questões:

 1.     Pense em alguém que o irritou ou magoou, sem que isso se tenha resolvido até ao momento. Agora imagine que você é o advogado de defesa dessa pessoa e deve argumentar a favor dela nessa situação. O que diria?
Situação: Uma pessoa acusa-me injustamente
Eu sinto-me triste, magoada com aquela situação e não com aquela pessoa. Aquela pessoa não é única responsável por aquele comportamento. Num relacionamento, a responsabilidade daquela situação é co-partilhada.  Aceito a minha responsabilidade por ter atraído aquela pessoa e aquela situação para a minha vida. Tento perceber porque é que ela está a dizer aquelas palavras. Sei que aquela pessoa não fala a verdade, mas muitas vezes as relações projectam algo de nós próprios. Esta situação faz-me refletir sobre mim própria, conhecer-me um pouco mais. Isto é, tenho sido verdadeira comigo própria? Tenho seguido os meus sonhos, as minhas metas , tenho mostrado o meu verdadeiro eu, ou tenho-me anulado e tenho sido influenciada pelas outras pessoas? No final, retiro uma aprendizagem e tento perceber se a outra pessoa é uma boa pessoa ou se é uma pessoa tóxica.
Advogada de defesa: ela disse aquilo porque possivelmente ela acredita naquilo. No quadro mental dela, ela terá razão. Sentirá-se traída por mim, e desiludida. Possivelmente sentirá raiva e quererá justiça.

 2.     Se a minha vida fosse uma mala, o que é que eu retiraria para ficar mais leve?
Retirava as pessoas tóxicas, apesar de aprender muito com elas.

 3.     Para cada uma das perguntas, pense em duas situações que:
          a)    lhe causam medo
. Medo de ser despedida novamente
. Medo de sofrer, da dor corporal

          b)    lhe desencadeiam raiva
. Injustiça
. Agressividade

          c)     lhe geram tristeza
. Quando as pessoas prejudicam o ambiente
. Que existam pessoas que se aproveitam de pessoas, de bens e de situações

          d)    Que pensamentos e reações essas situações lhe provocam?
Sou muito seletiva, responsável e sensível com quem me relaciono no meu círculo familiar, amoroso e social. 

 4.     Quais são os principais talentos (competências da IE) que possui?
Sou uma pessoa ouvinte, empática, equilibrada entre o racional e o emocional. Procuro o auto-conhecimento. Tenho um bom auto-controlo das minhas emoções.

 5.     Quais são os talentos (competências da IE) que precisa desenvolver?
Preciso de ler melhor as outras pessoas, perceber melhor como pensam, sentem e agem. Preciso de gerir melhor os meus relacionamentos. 

 6.     Quais são os seus três maiores defeitos?
. Egocentrismo - primeiro cuido de mim e depois cuido das outras pessoas
. Cada vez tenho menos paciência para pessoas tóxicas - sempre que posso, afasto-me delas, sabendo que posso estar a perder algumas aprendizagens
. Sair poucas vezes da minha zona de conforto - a minha vida profissional é tão stressante que procuro relaxar o máximo nos meus momentos de lazer

          a)   Qual deles é o mais nocivo na sua vida, atualmente?
Sair poucas vezes da minha zona de conforto.

 7.     O que é que o stressa?
Pessoas tóxicas e sobrecarga de trabalho.

 8.     O que é que o relaxa?
A natureza, desportos aquáticos, música, viver simplesmente.

 9.     Se não houvesse amanhã o que faria ainda hoje?
Diria mais uma vez "amo-te" às pessoas mais próximas e que elas são pessoas lindas e para viverem o presente, para aproveitarem cada minuto como não houvesse amanhã.

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