sexta-feira, 31 de março de 2017

Queres almoçar?


Para os portugueses, o momento da refeição é um momento de socialização.
Adoramos sair para almoçar ou jantar com os amigos ou família.
Adoramos comentar com outras pessoas sobre as conversas estabelecidas durante as refeições.
Mas é impressionante como à hora do almoço, as nossas escolhas de companhia para almoço são interessantes de observar.
Interessante, como?
Poderíamos definir a "companhia de almoço" como alguém que:
- diz-nos aquilo que queremos ouvir,
- não resmunga nem se queixa,
- está sempre atualizado,
- podemos mandá-lo calar que não fica chateado ou magoado,
- faz-nos sentir mais acompanhados,
- permite-nos esconder a nossa timidez, ansiedades, medos,
- permite-nos fugir de olhares cruzados de outras pessoas,
- permite-nos fugir das relações pessoais, isto é, evita que tenhamos que falar com outras pessoas.
Afinal foste almoçar com quem?
Fui almoçar com o meu telemóvel.
Dá que pensar!

Autoria: Sandra Mendes

quinta-feira, 30 de março de 2017

Formar, dar forma


Dar formação é um ato de grande responsabilidade.
Dar formação não é apenas o saber saber, isto é, transmitir conhecimentos.
Dar formação é também dar forma, moldar comportamentos, atitudes, posturas quer em termos pessoais quer em termos profissionais, isto é, o saber ser/estar e o saber fazer.
Muitas vezes a formação em sala foca-se tanto no saber saber que se  esquece das outras duas dimensões do saber: do ser e do fazer.
Mas quando a formação se foca apenas na transmissão de conhecimentos e se esses conhecimentos são atualizados,  importantes e válidos, então apesar da formação ser redutora, ela está a cumprir um pouco a sua função.
Agora se os conhecimentos transmitidos são errados ou se não há uma boa articulação entre a teoria e a prática (o saber saber e o saber fazer) então a formação é uma fraude. Em vez de curar, pode matar. Em vez de estarmos a replicar células sãs, estaremos a produzir e a replicar células com defeito. É um ato criminoso. Devíamos estar quietos, para não fazermos asneiras.

Autoria: Sandra Mendes

Defeito: Pontualidade


Defeito: Pontualidade 
Quando temos dificuldade em chegar a horas aos nossos compromissos! 
Quando não conseguimos cumprir prazos! 
Sinceramente, acho que temos um problema. Principalmente, se esse problema afeta outras pessoas. E como vivemos em sociedade e estamos todos ligados, o nosso comportamento afeta sempre as outras pessoas mesmo que indiretamente.
Pode ser complicado alterarmos o nosso comportamento, mas tem tudo haver com força de vontade, com disciplina, com treino.

Autoria: Sandra Mendes

O jogo do empurra


O jogo do empurra.
Ora jogas tu, ora jogo eu. 
O tempo passa e ninguém faz nada. 
A responsabilidade é partilhada, mas morre solteira, pois ninguém presta contas. 
Como sair deste ciclo vicioso? 
Comunicar, falar sobre o que estamos a viver e encontrar soluções para melhorar esta situação.

Autoria: Sandra Mendes

quarta-feira, 29 de março de 2017

terça-feira, 21 de março de 2017

Profissões híbridas



Profissões híbridas...
são profissões que juntam competências de 2 ou mais áreas profissionais.

Por exemplo:
- Coach literário
- Nanomédico
- Produtor de transgénicos
- Engenheiro biomédico
- Agricultor urbano
- Especialista em impressão 3D (impressão de objetos pessoais)
- Designer de jogos
- Técnico de neuroimplantes

segunda-feira, 20 de março de 2017

Os filhos são do mundo


Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autónomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.

Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga.

E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.

Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!

Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.

Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!
Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.

E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice?
Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são domundo!

Volto para casa ao fim do plantão,início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles. Santo anjo do Senhor...

É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!



José Saramago

domingo, 19 de março de 2017

Competências a desenvolver pelas escolas




Tony Wagner defende que a escola deve desenvolver sete "competências de sobrevivência" necessárias para que as crianças possam enfrentar os desafios futuros: 
- pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas, 
- colaboração, 
- agilidade e adaptabilidade, 
- iniciativa e empreendedorismo, 
- boa comunicação oral e escrita, 
- capacidade de aceder à informação e analisá-la e,
-  por fim, curiosidade e imaginação.

Texto extraído do artigo do jornal Público

sexta-feira, 17 de março de 2017

O que é que fiz de mal?



Estou farta... farta... farta!
Estou cansada... muito cansada!
Estou triste!

Nova situação, novo contexto, novas pessoas, novos comportamentos, outra data e ... 
os problemas repetem-se...
Porquê?

Ainda não aprendi a lição?
Porque tenho de passar por isto novamente?
Será que tenho de mandar tudo às urtigas?
Será que tenho de me deixar de preocupar com os outros?

Pessoalmente, considero-me uma pessoa flexível, tento ajustar o meu comportamento ao grupo. 
Se calhar ajusto o meu comportamento, para não ser rejeitada pelos outros. 
Será isso?
Será que tenho de afirmar a minha personalidade, definir limites para passar a ser respeitada?

Se respeito as pessoas, não mereço respeito por parte das outras pessoas?

Autoria: Sandra Mendes


Aprender, para quê?



"Os analfabetos do século XXI não são aqueles que não sabem ler ou escrever, 
mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender".

Alvin Toffler


quinta-feira, 16 de março de 2017

Para refletir...


"Quanto maior é a rapidez de transformação de uma sociedade, 
mais temporárias são as necessidades individuais."

Alvin Toffler

quarta-feira, 15 de março de 2017

Para onde vais?


"Ou você tem uma estratégia própria, 
ou então é parte da estratégia de alguém."

Alvin Toffler

terça-feira, 14 de março de 2017

Ir mais além


O trabalho certo pode transformar a vida de uma pessoa. 
A pessoa certa pode transformar um negócio.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Morte


Morte...
Estado que nenhum ser pode fugir, após ter nascido.

Na maioria das situações, o nascimento é um motivo de felicidade, de festa.
Mas a morte, é na maioria das vezes percecionada como um momento de dor, de tristeza.

Para quem chega: "Bem-vindo... aproveita os bons e maus momentos, vive cada situação, cada emoção..."
Para quem parte: "Obrigada por teres vivido. Parte em paz e vai para a luz."


Autoria: Sandra Mendes

domingo, 12 de março de 2017

sábado, 11 de março de 2017

Se eu tivesse dito...


“Para que serve o arrependimento, se isso não muda nada do que se passou? 
O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar”.
José Saramago

sexta-feira, 10 de março de 2017

Mais palavras para quê?


"Aprendi a não tentar convencer ninguém. 
O trabalho de convencer é uma falta de respeito, 
é uma tentativa de colonização do outro."
José Saramago

quinta-feira, 9 de março de 2017

quarta-feira, 8 de março de 2017

Ser ou não ser


"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, 
essa coisa é o que somos."
José Saramago

terça-feira, 7 de março de 2017

Passo a passo


A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.

José Saramago

segunda-feira, 6 de março de 2017

Mais tempo é sabedoria


"Nunca se pode saber de antemão de que são capazes as pessoas, é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que está a jogar do outro lado da mesa e tem na mão todas as cartas do baralho, a nós compete-nos inventar os encartes com a vida..."
José Saramago

domingo, 5 de março de 2017

Saber viver


"O difícil não é viver com as pessoas, 
o difícil é compreendê-las". 
José Saramago

sábado, 4 de março de 2017

Viver...


"A vida é breve, 
mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver."
José Saramago

sexta-feira, 3 de março de 2017

Aprender até morrer


"A vida é uma aprendizagem diária. 
Afasto-me do caos e sigo um simples pensamento: 
Quanto mais simples, melhor!"
José Saramago

quinta-feira, 2 de março de 2017

quarta-feira, 1 de março de 2017

Uma palavra é quanto basta

 

"Quantas vezes, para mudar a vida, precisamos da vida inteira, pensamos tanto, tomamos balanço e hesitamos, depois voltamos ao princípio, tornamos a pensar e a pensar, deslocamo-nos nas calhas do tempo com um movimento circular, como os espojinhos que atravessam o campo levantando poeira, folhas secas, insignificâncias, que para mais não lhes chegam as forças, bem melhor seria vivermos em terra de tufões. Outras vezes uma palavra é quanto basta."

José Saramago