sexta-feira, 3 de junho de 2016

Escolher, Livre Arbítrio



E se te dissessem que tinhas de acatar, aceitar a escolha/decisão de outros sobre a tua vida?

Nesta nova era de Aquário, as nossas escolhas, as nossas ações/comportamentos/atitudes refletem a nossa identidade, o nosso eu. 

Sugerem-nos que não devemos seguir os mestres. Dizem-nos que nesta era de Aquário, ao contrário da era de Peixes, não precisamos deles, e que devemos decidir de acordo com aquilo que acreditamos.

Porém, quando encontramos pessoas que não nos deixam decidir, escolher por nós próprios. Será que não ficamos reféns dos outros? A nossa liberdade não estará em causa? Como é que estas pessoas podem saber o que é melhor para nós? 

Se calhar uma criança precisa que a maioria das suas escolhas e decisões a tomar naquele momento da sua vida sejam efetuadas por um adulto. Porque se crê que ela ainda não é capaz de tomar escolhas e decisões responsáveis e autónomas.

Mas no caso de um adulto, terá que este acatar uma escolha/decisão de outros?

É verdade, que uma pessoa para viver em sociedade, é necessário que ela obedeça a leis, a regras e a normas em vigor na mesma. Mas esta pessoa também tem direitos, nomeadamente à liberdade... por exemplo à liberdade de expressão. E o direito à liberdade de escolha, ao uso do seu livre arbítrio? Estará este direito contemplado na Constituição da República Portuguesa? À primeira vista, acho que não está contemplado.



Autoria: Sandra Mendes

Sem comentários: