domingo, 28 de fevereiro de 2021

O futuro da educação


O futuro da educação

Partilho da visão do professor António Teixeira em que no futuro, o aluno estará no centro da educação.

As instituições educativas irão ter uma oferta formativa diversificada em termos de filosofia, de métodos, com modelos de aprendizagem híbridos com componentes 100% presencial, 100% à distância ou mistos em blearning.

Numa turma poderá haver uma multiplicidade de soluções adaptadas ao perfil de cada aluno. Por exemplo, na mesma turma pode ter alguns formandos a frequentar em blearning e outros 100% à distância.

Num mundo em que a pandemia disseminou o ensino à distância, com o crescimento da inteligência artificial, das neurociências, o professor, o tutor, o facilitador deve fomentar o aprender a aprender, estimular a criatividade, a imaginação, competências inacessíveis aos computadores e à tecnologia.

Cada vez mais será valorizado a competência digital no mundo educativo e no mercado de trabalho, isto é, com o saber pesquisar e tratar informação e transformá-la em conhecimento. Esta competência não está relacionada com a destreza em manipular os dispositivos tecnológicos.

Estas alterações trarão outros desafios às instituições educativas em termos da certificação. As pessoas irão continuar a aprender ao longo da vida em cursos abertos,  em cursos formais, em vivência de experiências, na visita de um museu, etc. As competências aprendidas nestes contextos irão constar num portfólio, e os diplomas perderão o tradicional peso. As entidades educativas poderão ter um papel de verificação e validação de competências adquiridas em contextos informais.

Independentemente do que possa acontecer na área da educação, ela  deve potenciar a autonomia, a liberdade e a responsabilidade dos alunos.

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