sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Respect yourself



Senão gostarmos de nós próprios quem gostará?
É fundamental gostarmos de nós próprios independentemente da opinião dos outros, sejam eles: os nossos amigos, família ou "inimigos".

Gostarmos de nós, passa por mimarmos o nosso corpo, mente, emocional e espírito.
Por exemplo:
- Fazer desporto, comer saudável, receber umas massagens.
- Ter uma conversa com os amigos, ver um filme.
- Beijar o namorado/marido (namorada/esposa), brincar com os filhos.
- Meditar, orar, rezar.

Mas passa também por fazer escolhas informadas, conscientes, em consonância com os nossos valores e que nos sejam benéficas.

Por exemplo, imagina que foste selecionada para ir a uma entrevista de emprego. Frequentemente comparo uma entrevista de emprego a uma reunião de negócios. Isto é, duas pessoas encontram-se para apresentarem o que podem oferecer, bem como para averiguarem se estão interessadas em "comprar" a proposta apresentada pela outra parte. Na entrevista/reunião, as duas pessoas criam expetativas que ao longo da relação de trabalho/negócio, ambas as partes vão verificando se a outra parte cumpre as expetativas, se as supera ou se fica aquém, surgindo a desilusão.
Mas para se iniciar uma relação de trabalho ou de negócios, as duas pessoas têm de estar convencidas que o trabalho/negócio vai ser benéfico para cada uma delas. O excelente seria as pessoas querem relações win-win (ganha-ganha).

Voltemos à entrevista de emprego, estamos a responder a todas as perguntas que nos colocam e parece que está tudo a correr bem. Até ao momento que te perguntam qual o salário que pretendes receber? Uma forma de responder é darmos um intervalo de valores. É uma estratégia que permite a negociação salarial, bem como permite que o candidato não seja rotulado com um valor, nem seja selecionado por ter apresentado o valor mais baixo.

Contudo, imagina que o valor mínimo que tu apresentas, é demasiado para a outra parte. O entrevistador diz que não te pode oferecer mais pois a empresa não te pode pagar mais. Resultado: se nenhuma das partes cede, não há negócio/a vaga de emprego será provavelmente ocupada por outra pessoa.

Pergunto:
- Se a empresa já tem um valor máximo e não vai haver margem para negociação porque nos perguntam quanto pretendemos receber?
- Será que devíamos ter baixado o valor, mesmo sendo nos prejudicial, de forma a aumentarmos a probabilidade de seleção para aquele emprego?
Encontrar emprego está difícil em qualquer parte do mundo, mas assim perante um possibilidade de emprego/negócio, ficamos sem nada.
- Será que vale a pena "vendermos" a nossa alma a qualquer preço?

Como alguém diria, é porque "não tinha de ser".

Autoria: Sandra Mendes

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