quinta-feira, 21 de julho de 2016

Quem, eu?



Numa relação, a culpa e a responsabilidade não morrem solteiras.
O outro podia ser assim ou assado. Podia ter feito aquilo. Tem de ser diferente. Tem de ser assim. Eu é que sei o que é melhor para o outro.
Relações assim estão condenadas. Não tem futuro. O fim da relação é a consequência mais provável.
O outro lado da moeda.
Respeitar o outro tal como ele é.
Amar as suas qualidades e os seus defeitos.
Admirar os seus talentos e as suas fragilidades.
É fácil criticar o outro. E se primeiro, olhássemos para nós próprios? Será que não estamos a criticar no outro aspetos sombra da nossa personalidade?  É difícil ver que também podemos ser como as pessoas que criticamos. Quem, eu? Eu nunca era capaz de ser assim!
Na melhor toalha cai a nódoa.

Autoria: Sandra Mendes

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